Livro Pearl Jam Twenty conta a história de uma das maiores bandas de rock do mundo

O Pearl Jam é indiscutivelmente uma das mais importantes bandas de rock do mundo. Já teria deixado seu nome na história apenas com a produção do início dos anos 1990, época da explosão do grunge em Seattle. Mas, diferentemente da maioria de seus contemporâneos, a trupe de Eddie Vedder continuou evoluindo e sendo relevante no cenário musical.

No livro “Pearl Jam Twenty”, que chega ao Brasil agora em novembro pela editora BestSeller, são os próprios integrantes da banda que contam essa história. Com muitas imagens e entrevistas com todos os músicos, o texto vai relembrando, ano a ano, os momentos mais importantes da carreira deles.


O relato é abrangente: começa ainda com a Green River e a Mother Love Bone, bandas que acabaram dando origem ao Pearl Jam; a participação dos rapazes no filme “Vida de solteiro”, do diretor e amigo Cameron Crowe, ainda antes do estrelato; e o lançamento do lendário álbum “Ten”, que já trazia alguns dos maiores clássicos da banda, como “Alive”, “Black” e “Even flow”.

De lá para cá, o livro mostra as diferentes fases da carreira do Pearl Jam e muito de como o grupo lidou com o sucesso depois da explosão do grunge. Momentos tão distantes como a briga com a Ticketmaster em 1994 – o grupo considerava injustas as taxas de serviço cobradas por eles nos preços dos ingressos – e a decisão de lançar o álbum “Backspacer” sem o apoio de uma gravadora em 2009, 15 anos depois, são exemplos de como os músicos sempre procuraram trabalhar de forma independente e com foco na música e nos fãs.

Os integrantes também falam sobre momentos traumáticos, como a morte de Kurt Cobain e, principalmente, a morte de 9 fãs durante uma confusão numa apresentação no festival de Roskilde, na Dinamarca, em 2000. O episódio marcou para sempre a história da banda, que demorou muito a voltar a fazer shows em grandes arenas.