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Poucos são os temas que despertam tanto a curiosidade e nos fazem questionar o próprio sentido da existência humana como a vida inteligente extraterrestre. Nem os mais céticos resistem a alguns relatos de visões de naves, luzes brilhantes sólidas e hipervelozes.
São casos assim que compõem a narrativa de J.J. Benítez em Encontro na Montanha Vermelha (Editora Planeta, 240 pp. R$ 29,90). Aficionado por histórias de óvnis, o jornalista traz mais do que relatos dos que viram esses objetos, mas a sua própria experiência em várias partes do mundo e mais especificamente numa região das Ilhas Canárias chamada Montanha Vermelha, onde, metido dentro de um vulcão extinto, pôde ver de perto a forma e a luz do inexplicável.
A dica de que óvnis rondavam a Montanha Vermelha veio de um piloto de aviões da Iberia, um velho amigo do autor. E não foi a única. Vários pilotos espanhóis relataram visões semelhantes, algumas delas presenciadas por plateias qualificadas.
O caso brasileiro envolve um piloto da Varig – em uma viagem transatlântica a partir do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro –, um da Iberia e um da Aviaco, além de vários observadores do aeroporto de Sevilha. Todos viram o mesmo óvni, com relatos e desenhos similares.