Operação Galápagos revela aventura de jornalistas em missão investigativa

Em Operação Galápagos, livro de Luciana Savaget, um grupo de jornalistas - Vinicius, Lúcio e Fernando - viaja a Galápagos para averiguar denúncias contra o patrimônio cultural e ecológico local, ameaçado pelas tramoias do poderoso chefão inglês do grupo que comanda a ilha.

A viagem é um misto de situações bizarras e misteriosas. Já no voo com destino ao arquipélago, Fernando e Lúcio fotografam um passageiro que havia sido dado como morto. A foto dele fora estampada em um jornal carioca.

Logo que aterrissam, as negociações de filmagem, locações e etc. são intermediadas pela Fundação de Pesquisa Científica (FPC), órgão do governo britânico que fará tudo e mais um pouco para dificultar a missão dos jornalistas.

Ao desconfiarem do conteúdo da reportagem e o que ela revelaria, a FPC aumenta os obstáculos, cobra preços altos por qualquer serviço, escamoteia, trapaceia e até tenta matar um dos protagonistas. A população local, temerosa pelo poder da instituição inglesa e sob ameaças, se recusa a conversar com os brasileiros.

A falta de comunicação entre as ilhas e o continente, limitada a um único posto telefônico para atender a todo o povoado, é um agravante a mais. Isso sem falar da perturbação permanente com o homem morto, que insiste em cruzar o caminho dos jornalistas em diferentes ocasiões, como se vivo fosse.

Com uma trama cativante e um desfecho inacreditável, o livro mescla experiências reais com ficção, e trata de temas como ética e preservação ambiental, o que permite ao leitor refletir e também conhecer um pouco mais sobre biologia, geografia e geopolítica através de um texto de ficção.
 

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