- Gerar link
- Outros aplicativos
- Gerar link
- Outros aplicativos
Selecionado para o III Festival Paulínia de Cinema, para o 38º Festival de Cinema de Gramado e para a 5ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, o documentário As Cartas Psicografadas por Chico Xavier tem lançamento nacional previsto para 12 de novembro.
É um filme de conversas com família que perderam filhos, procuraram Chico e receberam cartas. Como é receber uma carta psicografada de uma pessoa querida que faleceu? Qual é o sentimento? Como essas famílias identificaram seus filhos? Acreditaram nas mensagens? De que modo este fato mexeu com a vida delas? Como lidam hoje com essa falta? Qual é o sentido da vida? E da morte?
As Cartas Psicografadas por Chico Xavier não se propõe a questionar essas cartas ou explicar a psicografia. O filme se ocupa da dor da perda de um filho e da chance de sobreviver a partir dessa “correspondência”. Uma das personagens, Dona Yolanda Cezar, define esse sentimento com precisão – quando se perde o cônjuge, fica-se viúvo, quando se perde o pai, fica-se órfão, quando se perde filho não há home.
Diante dessa dor inominável, o filme opta pela simplicidade em sua forma de apresentar o tema – as conversas filmadas são intercaladas pela leitura das cartas e por planos dos espaços de entrevistas vazios. O recato formal descarta intervenções estilísticas que possam criar sensacionalismo e interferir no compartilhamento desses sentimentos com o público. É uma proposta de um cinema delicadamente sutil, em que olhares atentos e corações sensíveis são livres para dialogar com o filme e chegar as seus próprias construções de sentido.
Ficha Técnica
As Cartas Psicografadas por Chico Xavier não se propõe a questionar essas cartas ou explicar a psicografia. O filme se ocupa da dor da perda de um filho e da chance de sobreviver a partir dessa “correspondência”. Uma das personagens, Dona Yolanda Cezar, define esse sentimento com precisão – quando se perde o cônjuge, fica-se viúvo, quando se perde o pai, fica-se órfão, quando se perde filho não há home.
Diante dessa dor inominável, o filme opta pela simplicidade em sua forma de apresentar o tema – as conversas filmadas são intercaladas pela leitura das cartas e por planos dos espaços de entrevistas vazios. O recato formal descarta intervenções estilísticas que possam criar sensacionalismo e interferir no compartilhamento desses sentimentos com o público. É uma proposta de um cinema delicadamente sutil, em que olhares atentos e corações sensíveis são livres para dialogar com o filme e chegar as seus próprias construções de sentido.
Ficha Técnica
Brasil, 2010, 87 min.
Direção e Roteiro: Cristiana Grumbach
Produção Executiva: Luiz Alberto Gentile
Fotografia e Câmera: Pedro Bronz
Montagem: Cristiana Grumbach e Phil Canedo
Produção Executiva: Luiz Alberto Gentile
Fotografia e Câmera: Pedro Bronz
Montagem: Cristiana Grumbach e Phil Canedo
Participação: Yolanda Cezar, Nyssia Leão de Oliveira, Sonia e David Muszkat, Thereza de Toledo Santos, Edinah e Armando Lodi, Piedade da Silva Chapela, Maria Helena de Jesus Sonvêsso e Maura Pereira Cassiano.
- Gerar link
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário